A videoconferência profissional para ser utilizada em rede local (netware) utiliza os
mesmos equipamentos da videoconferência via rede comutada para captação e exibição de
sons e imagens. No entanto, não utiliza o meio externo para interligação entre os
pontos e sim uma rede de computadores.
Geralmente as redes trafegam dados em velocidade de 10 a 100 Mbps (megabytes por segundo),
ou seja, aproximadamente entre 150 e 1.500 vezes mais rápido que o sistema discado,
dependendo da rede. A velocidade maior é obtida em redes interligadas por cabos de fibra
óptica.
Esta velocidade permite, com a videoconferência, qualidade bastante próxima ao da
televisão atual. E em alguns casos, inclusive, qualidade superior. Os vídeos podem ser
trafegados em tamanho de tela inteira com 30 quadros por segundo, o normal da TV.
A empresa Silicon Graphics apresenta uma solução para uso da videoconferência em rede
ATM, com padrão MPEG que permite rodar o vídeo "full screen" (tela cheia) com
qualidade como se o vídeo estivesse rodando em videocassete local.
A empresa Parks apresenta outro sistema, diferente da Silicon, porém com os mesmos
objetivos. Utiliza a rede já instalada nas universidades para que o aluno, à distância,
possa desde seu computador, acessar aulas assíncronas (1)
e assistir vídeos hospedados em servidor de vídeo na rede.
As soluções da Silicon Graphics podem ser melhor conhecidos no endereço [ http://www.silicongraphics.com
] e as soluções da Parks no endereço [http://www.parks.com.br ].
A Petrobrás celebrou um acordo com a UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, onde
financiou projeto de Pós-Graduação para seus funcionários sediados em distintos locais
pelo Brasil e também nas plataformas marítimas. Neste projeto, os professores da UFSC
ministraram as aulas na própria Universidade atingindo, via rede informatizada da
Petrobrás, todos os alunos, cada um em seu local de trabalho.